Postagens

Vida ou sentimento?

    Ainda alheio as ramificações de problemas que a ausência de compreensão de si geram, encontro diante de mim um objeto de forma abstrata e intangível que impede minha caminhada. Frente a isto, como de costume, estudo-a, tendo em vista ao menos noção de sua consistência e identificação. No entanto, frustro-me ao carecer de respostas e a exponenciação de perguntas que me acometem, principalmente, quando não estou sob os olhos do orgulhoso e auto-suficiente astro rei.     Além disso, um dos termos da progressão geométrica que encontrara e dedico atenção e carinho especial e irei usa-lo para descobrir a razão da fórmula é se estou focando mais nos sentimentos da vida do que vivendo realmente. Quase sempre, mergulho em um sentimento e sigo interagindo onde a maré do sentimento anterior me jogou, evidencio um loop infinito, entro e saio em sentimentos e ações, ou a falta delas, que de etapa em etapa molda meus olhos com concepções nunca inertes perante o ser e o outro. Por fim, no vácuo

Espelho Cultural

    Tudo aquilo produzido de forma espontânea pelo homem traz consigo seus traços mais íntimos. Em função disso, ciente da condição humana de ser sociável e incapaz de viver isolado, seus traços se tornam tão íntimos que se mostram ocultos aos olhos que se ateiam somente ao julgo superficial. Todavia, os traços são ressaltados das mais diversas formas pela expressão humana.     Sobretudo, é possível identificar o conjunto de crenças, costumes, hábitos e comportamentos, ou seja, sua cultura, refletidos na produção de uma sociedade. Devido a isso, o potencial de estudo das infinitas formas de se expressar humana, como a dança, a luta, a literatura, o cinema, mostram-se ferramentas primordiais no desenvolvimento da condição humana.     A priori, evidenciam-se em algumas nações o uso deste artifício como instrumento para a disseminação de valores e motivações aos pequenos.Tais quais, animes, no Japão, que em sua maioria transcendem temas como conflito entre bem e mal, a dicotomia entre

T20

   Até mesmo o simples ato de pegar um ônibus se tornou algo difícil. Porém, não tenho autoconhecimento suficiente para afirmar qual dos sentimentos é derivado do outro, a sensibilidade ou a tristeza. Ou ainda talvez, sejam sinais que há algo de errado em minha vida, do mesmo modo que me sinto totalmente vazio após festas fúteis, sinto-me igual enquanto faço algo que não me acrescente em quaisquer dos setores de meu desenvolvimento pessoal. Ao que tudo indica, não estou fazendo o que realmente ansiei.    Analisando por uma ótica que me foi apresentada anos atrás, toda zona de conhecimento pode ser agradável. No entanto, cada dia que passa sinto que não compreendo mais esta máxima. Por outro lado, setas externas são sempre introduzidas de maneira pouco convencional. Busco, a priori, compreendê-las da maneira mais instintiva possível, sem conhecimentos empíricos interpessoais pouco saudáveis ou não exemplares, quase que a reciclando, no intuito de estar mais próximo da verdadeira sabed

Introdução ao abismo

    Tendo em vista tamanha densidade de pensamentos que me acometem, tomei a decisão de colocá-los em meio parcialmente concreto, por assim dizer. Buscando assim, a calmaria de meu mar de ideias que se encontra tão conturbado nesta fase sensível e crítica de minha vida. Portanto, por não possuir domínio pleno da sintaxe, morfologia ou da compreensão da nunca inerte semântica das palavras, peço uma visão mais tolerante a possíveis erros que virei a cometer.     Todavia, desfruto também de grande desejo sobre a arte da tradução sentimento-palavra, presente em todos os livros que torno a ler e degustar, demonstrando a complexa tarefa de buscar palavras e analogias para o intangível mundo das ideias, como nos dizeres do atemporal filósofo Platão. Não obstante, partilho de impulsos que me levam a composição de textos que possam ser interpretados por meios não convencionais, ampliando o impacto de suas mensagens e servindo como uma forma de válvula de escape para o meu ser. Obrigado!